“Deixa o verão para mais tarde...”

Meus erros se escondem atrás dos seus.
Meu medo é escuro, e meu modo de ver as coisas é sensato.
Indiscretamente eu posso ver nos seus olhos que as coisas não são como deveriam ser, acho que o medo de ter fazer sofrer é bem maior do que a esperança de te fazer feliz.
Não resta mais tempo para nos dois, acho que esse é o começo de um final infeliz. Cada um toma seu rumo, as coisas não são fáceis e o meu egocentrismo acaba me consumindo.
A sua falta já não me faz tão bem e a vontade de te ter novamente em meus braços fica mais evidente a cada passo que eu dou por essa longa vida que se passa.
Cada momento é meu e seu, e o ponto final da nossa história se transforma em mais um vírgula e o texto complexo do nosso amor contínua, sabemos bem que a vida é fácil e que nela sempre tudo passa.

Agora ficou bem evidente o amor que sentimos um pelo outro, e que não é certo continuar com essas brigas inúteis e intolerantes que só fazem mal ao sentimento que criamos juntos. Amor, paixão, sexo ou o que mais seja, não importa quando o sentimento é verdadeiro.

E assim nos seguimos a nossa estrada, junto e separados, numa luta sem fim entre estar perto e estar longe. É descritível para algumas pessoas o sentimento, mas para mim não funciona assim, não sei definir bem o que eu sinto pelos outros, acho que eu não sou nem um pouco sentimental ou talvez ainda não tenha descoberto o amor verdadeiro - que droga, amor verdadeiro só existe em contos de fada, acorda!

Palavras são fáceis de se falar, mas a verdade entre elas não são tão simples assim.

O erro de cada amante é não pensar no outro, ou pensar de mais no outro. Fato.