Sentado estava ele pensando em momentos, momentos que passaram, momento que irão passar.
Falando, cantando e não se lamentando, pois todos estão fora, mas ele não está.
Sozinho, parado e agora calado não sabe mais o que pensar.
Arruma um canto para outros encantos, e começa a pensar.
Pensa no que foi, pensa que no que virá. Ele só não consegue parar de pensar.
Lembrança de momentos, lembranças do tempo em que o vento soprava e sozinho, ele, não estava lá.
Passam-se horas, passam-se dias, e sozinho, ele continua lá.
Pensou no que viu, pensou no que vê e não consegue associar.
A ideia de está sozinho, com falta de carinho faz ele chorar.
Lágrima estranha, que não consegue-se sentir e nem presenciar.
Agora uma borboleta ao seu lado pousa, e ele começa a observar.
As cores das suas asas, a delicadeza e a simplicidade dela fazem ele novamente pensar, pensar no presente que em seu corpo esteve ausente.
Pois ele nunca está sozinho e sempre tem alguém para lhe acompanhar.
No momento que a pequena borboleta começa a voar, ele vê o reflexo que o sol cria nas suas asas e fazem elas brilharem.
Agora ele não pensar. Observa o memento e o lugar, lugar onde esteve, lugar onde está, mas que nunca tinha parado para observar. Observa a luz, observa o céu, sente o vento tocar a sua pele, e percebe que está vivo.
Agora ele não está trancado dentro dos seus pensamentos, e de novo começa a falar, contar e não se lamentar. Afinal sozinho ele sabe que nunca vai estar.
ficou massa esse!!!!
ResponderExcluirMuito foda velho , você devia criara mais textos assim melancolicos !
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